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Cavalgada do Dia 20 de Setembro Atrai Mais de Mil Cavaleiros em Celebração Tradicionalista

Cavalgada do Dia 20 de Setembro Atrai Mais de Mil Cavaleiros em Celebração Tradicionalista
20 setembro 2024 17 Comentários Gustavo Campos

Cavalgada do Dia 20 de Setembro Atrai Mais de Mil Cavaleiros em Celebração Tradicionalista

Mais de mil cavaleiros são esperados para participar do desfile no dia 20 de setembro, um evento que promete ser um dos maiores e mais tradicionais da região. O desfile, que ocorrerá após a parada militar, incluirá a presença de piquetes, laçadores e diversas entidades tradicionalistas, reafirmando o forte vínculo da comunidade com suas raízes equestres e culturais.

A expectativa é que o evento não só reúna uma grande quantidade de participantes, mas também uma multidão de espectadores que irão prestigiar as tradições gaúchas. A cavalgada do dia 20 de setembro é vista como uma forma de manter vivas as práticas culturais que são passadas de geração em geração, representando um momento de grande orgulho para a comunidade local.

Importância Cultural e Histórica do Evento

A data de 20 de setembro tem uma enorme importância para a identidade cultural da região. O desfile é parte das festividades da Semana Farroupilha, celebrando a Revolução Farroupilha, uma guerra que ocorreu no século XIX e que buscava a emancipação da então província de São Pedro do Rio Grande do Sul. As comemorações dessa semana são marcadas por eventos que exaltam as tradições gaúchas, com a cavalgada sendo uma das principais atrações.

A presença de piquetes e laçadores enriquece o desfile, pois são grupos que trabalham duro para manter viva a cultura tradicional gaúcha. Piquetes são unidades de cavaleiros que se organizam ao longo do ano para participar de eventos como este, enquanto os laçadores são conhecidos por sua habilidade em lidar com o gado, prática comum nas estâncias da região.

O Papel dos Piquetes e Laçadores

Os piquetes desempenham um papel crucial na preservação das tradições equestres. Cada piquete é formado por um grupo de amigos ou familiares que compartilham a paixão pelos cavalos e pela cultura gaúcha. Eles se reúnem regularmente para praticar cavalgadas, participar de competições e se preparar para eventos como o desfile de 20 de setembro.

Os laçadores, por outro lado, são figuras icônicas do campo gaúcho. Sua habilidade com o laço é admirada e respeitada, e as competições de laço atraem muitos espectadores durante as festividades. Esses eventos não são apenas entretenimento, mas também uma maneira de treinar habilidades que têm raízes nas práticas cotidianas de trabalho nas fazendas e estâncias.

A Celebração da Semana Farroupilha

A Celebração da Semana Farroupilha

A Semana Farroupilha é um período de intensa celebração na região sul do Brasil. Além do desfile de cavalos, as comemorações costumam incluir churrascos, danças tradicionais, músicas típicas e outras atividades que celebram a cultura local. É uma época em que as pessoas vestem as roupas tradicionais gaúchas, como bombachas, saias longas, botas e lenços, afirmando seu orgulho regional.

Durante a semana, os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) se tornam o coração das festividades. Esses locais promovem diversas atividades que vão desde apresentações artísticas até competições de habilidades tradicionais, como a própria arte do laço. A organização desses eventos requer meses de planejamento e a participação de inúmeros voluntários dedicados.

Engajamento da Comunidade e Expectativa

A presença de mais de mil cavaleiros no desfile reflete o engajamento profundo da comunidade com suas tradições. Este número expressivo de participantes mostra o quanto a cavalgada representa para a região, funcionando como um elo entre passado e presente. Os organizadores esperam que este ano a participação seja ainda maior, destacando o impacto e a relevância do evento.

Além disso, o desfile é uma excelente oportunidade para a comunidade se reunir, estreitar laços e celebrar sua identidade cultural. A cavalgada permite que jovens e adultos participem juntos, aprendendo e transmitindo valores que são a base da cultura local. O evento também atrai turistas de outras regiões, promovendo uma troca cultural e econômica importante para os municípios envolvidos.

Preparativos e Logística

Os preparativos para a cavalgada começam meses antes do evento. Os piquetes se organizam para garantir que tudo esteja em ordem no dia do desfile. Isso inclui desde o cuidado com os cavalos até a confecção de trajes típicos e a coordenação das rotas que serão seguidas.

A logística do evento é igualmente desafiadora. Garantir a segurança dos participantes e do público é uma prioridade, exigindo a colaboração das autoridades locais, equipes de socorro e voluntários. Cena comum durante estes preparativos é ver os cavaleiros treinando suas monta e laço em espaços reservados, ajustando os últimos detalhes para que tudo saia perfeito no grande dia.

Expectativa de Público e Impacto Local

Expectativa de Público e Impacto Local

O público esperado para prestigiar o desfile é enorme, com milhares de pessoas se aglomerando ao longo das ruas para ver de perto os cavaleiros e seus belos cavalos. A atmosfera é de celebração, com música, comida e alegria que seguem o desfile. O impacto local não é só cultural, mas também econômico, com comerciantes e serviços locais se beneficiando do aumento de visitantes e do fervor das festividades.

Este evento comemora uma tradição que é vital para a identidade da comunidade, e sua realização é um testemunho da resiliência e união dos habitantes da região. A cavalgada do dia 20 de setembro não apenas celebra uma data histórica, mas também reforça os laços que mantêm viva a cultura gaúcha.

17 Comentários

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    Elisangela Veneranda

    setembro 21, 2024 AT 15:43
    Essa cavalgada é pura magia 🐴✨ Meu avô sempre dizia que o cavalo é o verdadeiro irmão do gaúcho. Ver tanta gente unida assim me deu vontade de voltar pra fazenda da infância. Vou levar meu filho ano que vem, não tem preço pra isso.
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    Moisés Lima

    setembro 22, 2024 AT 23:10
    Ah sim claro, mais um evento onde todo mundo veste bombacha e finge que a Revolução Farroupilha foi só uma festa de churrasco e música de gaita. Mas será que alguém se lembra que os farroupilhas foram traídos pelos mesmos políticos que hoje mandam nos CTGs? A elite de Porto Alegre usa essa tradição como cortina de fumaça pra esconder que o interior tá sendo esquecido. Eles querem que a gente acredite que cavalgar é resistência, mas não fazem nada pra manter as estradas de terra, os postos de saúde ou a educação rural. Isso aqui é pura performance cultural pra turista comer pastel e tirar foto com o 'gaúcho autêntico'.
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    Veridiana Farias

    setembro 23, 2024 AT 21:07
    O cheiro de couro novo, o barulho dos cascos batendo no chão, o vento cortando o rosto enquanto o piquete passa em formação... isso aqui não é só tradição, é poesia viva. Cada laço que soltam no ar parece contar uma história de gerações. E olha só o que é lindo: os jovens que hoje montam com as mesmas botas que os bisavós usaram. Não é só folclore, é memória em movimento. Acho que o mundo precisa de mais momentos assim - sem telas, sem ruído, só alma e cavalo.
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    Carlos Alves

    setembro 24, 2024 AT 05:14
    A galera que fala que isso é só show pro turista tá errado. Meu pai foi piqueteiro por 40 anos e morreu com as botas no pé. Não é pra impressionar ninguém, é pra lembrar de quem foi. Se tu não entende, não precisa vir. Mas não venha falar mal de algo que te deu raiz mesmo que tu não tenha.
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    Flávia Pellegrino

    setembro 25, 2024 AT 19:21
    Só mais um evento onde o governo gasta 3 milhões pra fazer um desfile e não paga o salário do professor da escola rural. Enquanto isso, o piquete do meu bairro teve que vender um cavalo pra comprar o uniforme. Tudo lindo, tudo bonito... mas quem tá pagando a conta?
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    Joffre Vianna

    setembro 26, 2024 AT 17:02
    Que lindo, né? Tanta gente vestindo trajes que nem sabem o significado. O laço? É só para o Instagram. O piquete? É um clube de elite disfarçado de tradição. E o que acontece com os verdadeiros vaqueiros que trabalham nas estâncias? Ninguém os convida. Só os que têm dinheiro pra manter cinco cavalos e um alfaiate. Essa 'cultura' virou um clube de sócios. E os pobres? Têm que assistir de longe, com a bunda no chão, enquanto os 'gaúchos de luxo' passam em formação.
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    Samuel Ribeiro

    setembro 28, 2024 AT 00:39
    Interessante como o evento é descrito como um símbolo de resistência, mas os dados de participação dos jovens de 18 a 25 anos são baixíssimos. A tradição está sendo preservada por quem? Por idosos e turistas. A geração atual tem acesso a outras formas de identidade. Será que não é hora de repensar como essa cultura é transmitida? Não basta só repetir rituais. Precisa de conexão real, não só de uniforme.
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    Victória Ávila

    setembro 29, 2024 AT 17:41
    sera que a cavalgada é mesmo sobre a revolução ou só sobre o orgulho de ter um cavalo bom? eu to pensando... se a gente não ensinar as crianças a montar, a gente perde o que? o cavalo? ou a alma? eu nao sei mas acho que o laço é mais que um esporte, é um jeito de falar sem palavras. e se os piquetes fossem escolas? tipo, nao so de cavalgar mas de historia, de respeito, de cuidado? eu to pensando muito nisso
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    Nathalie Ayres de Franco

    setembro 30, 2024 AT 11:35
    Adorei ver o piquete da minha cidade participando. Minha tia sempre diz que o cavalo é o único que te perdoa mesmo quando você cai. Acho que isso resume tudo.
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    antonio marcos valente alves marcos

    outubro 2, 2024 AT 07:48
    Isso tudo é só uma fachada pra esconder que o Rio Grande tá sendo esquecido pelo governo federal e pelos políticos locais que só querem voto e foto com os piquetes. Eles usam a tradição pra tapar o sol com a peneira enquanto a juventude foge pra São Paulo porque não tem emprego. A cavalgada é linda mas o que ela muda na vida real? Nada. É só um espetáculo pra distrair a gente enquanto o país desaba
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    andreia santos macena

    outubro 2, 2024 AT 22:35
    Mais um evento que glorifica uma guerra que foi derrotada e que hoje só serve como propaganda regional. A Revolução Farroupilha foi um fracasso militar e econômico. Não há nada de heroico em um movimento que deixou 10 mil mortos e uma região destruída. E agora, 170 anos depois, a gente faz um desfile de cavalos pra esquecer que não aprendemos nada?
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    Leroy Da Costa

    outubro 4, 2024 AT 09:22
    A logística desse tipo de evento é extremamente complexa. Precisa de autorização da prefeitura, seguro para os animais, equipes de veterinários de plantão, controle de tráfego em áreas urbanas, e ainda a coordenação com o Corpo de Bombeiros. Muitos não percebem que por trás de cada cavaleiro há um time de 5 a 7 pessoas trabalhando desde 6 meses antes. Isso não é folclore, é gestão de eventos de alto risco.
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    Luciano Ammirata

    outubro 5, 2024 AT 18:46
    A tradição é um espelho da alma coletiva. Mas o que estamos refletindo? Um ideal romântico de liberdade que nunca existiu. A Revolução Farroupilha foi um movimento de elite, liderado por fazendeiros que queriam autonomia para manter a escravidão. Hoje, celebramos isso como se fosse um ato de justiça. Mas onde estão os descendentes dos escravizados nesse desfile? Não estão. Porque a memória é seletiva. E a cavalgada, por mais bonita que seja, é uma forma de amnésia coletiva disfarçada de orgulho.
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    Thaiane Cândido

    outubro 6, 2024 AT 21:33
    Aqui vai um dado que ninguém fala: 87% dos piquetes em RS têm acesso a redes sociais e usam Instagram pra divulgar os eventos. A tradição tá sendo digitalizada. Os laçadores agora têm influenciadores. Os uniformes são feitos por marcas de moda regional. Isso não é corrupção da cultura, é evolução. A tradição não é estática. Ela sobrevive porque se adapta. Se tu acha que isso é 'venda', tu não entende que o que vende é o que vive.
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    johnny dias

    outubro 7, 2024 AT 20:35
    Cara, eu não sou gaúcho, mas vi esse desfile ano passado e fiquei sem palavras. Tinha uma menina de 8 anos montando um cavalo branco, com um lenço vermelho e um sorriso que parecia ter vindo de outro século. Isso aqui é mais que tradição. É um milagre.
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    Daniel Queiroz

    outubro 8, 2024 AT 14:44
    Eles vão fazer o desfile, tirar foto, postar, e daqui a 2 meses vão esquecer tudo. Enquanto isso, os cavaleiros reais - os que trabalham no campo de verdade - estão sem salário, sem água, sem luz. Essa cavalgada é um show de fingimento. Um circo onde o povo se distrai pra não ver que o sistema tá roubando tudo. E o pior? Eles estão vendendo esse espetáculo como 'cultura'. Mas cultura não se vende em pacote turístico. Cultura se vive. E eles não vivem. Eles só fingem.
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    Pedro Completo

    outubro 9, 2024 AT 16:34
    A organização do evento apresenta dados de 'mais de mil cavaleiros', mas não divulga a porcentagem de participantes com mais de 60 anos. Estatisticamente, a tradição está em declínio demográfico. Além disso, a ausência de métricas de inclusão social (ex: participação de comunidades indígenas ou quilombolas) evidencia uma narrativa hegemônica e excludente. O discurso de 'preservação cultural' é, portanto, retoricamente manipulador e historicamente incompleto.

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