A Academia Brasileira de Letras (ABL) é um dos pilares da cultura do Brasil. Fundada em 1897, ela reúne escritores, poetas e intelectuais que ajudam a preservar e divulgar a língua portuguesa. Se você curte literatura ou só quer entender como funciona esse clube cerrado, vem comigo que eu explico tudo de forma simples.
A ideia de criar a ABL surgiu quando o então presidente da República, Prudente de Morais, apoiou um grupo de escritores que queriam organizar a literatura nacional. O modelo foi inspirado na Académie française, da França. Desde o início, a missão foi clara: defender a pureza do português, publicar obras relevantes e criar um espaço de troca entre autores.
Ao longo dos anos, a academia passou por momentos históricos – participou da definição do diccionario oficial, ajudou a organizar o calendário literário e até influenciou a política cultural do país. Cada um dos 40 membros ocupa uma cadeira numerada que traz o nome de um grande escritor brasileiro, como Machado de Assis (Cadeira nº 23) ou Clarice Lispector (Cadeira nº 31).
Para ser “imortal” da ABL, o candidato precisa ser escolhido por votação dos membros atuais. Não basta ser escritor famoso; o candidato tem que ter uma obra reconhecida e contribuir para a literatura. O processo costuma ser discreto, com debates internos e, depois, uma votação secreta. Quando eleito, o novo membro faz um discurso de posse, canta o hino da academia e recebe a cadeira que ficará para o resto da vida.
Os imortais se reúnem duas vezes por ano em sessões públicas. Nessas reuniões, são lançados livros, apresentados trabalhos e discutidos temas da atualidade literária. O público pode acompanhar parte dessas sessões ao vivo no site da ABL ou nas redes sociais, o que deixa a instituição mais acessível.
Se você quer acompanhar de perto, basta criar uma conta gratuita no portal da ABL. Lá tem calendário de eventos, lançamentos de livros e entrevistas com os membros. Também é possível assinar a revista “Cadernos da ABL”, que traz artigos críticos, contos e poesias inéditas.
Além das sessões, a academia organiza cursos, concursos de poesia e sessões de leitura em escolas. Essa ação de levar a literatura para o público jovem ajuda a manter viva a tradição literária e cria novos leitores.
Em resumo, a Academia Brasileira de Letras não é só um clube de escritores renomados; é um espaço que conecta passado e futuro da literatura brasileira. Seja acompanhando as sessões online, lendo a revista ou participando dos eventos nas sua cidade, você tem várias formas de se envolver. Agora que você já sabe como tudo funciona, que tal dar uma olhada no site da ABL e descobrir qual cadeira está disponível ou qual evento vem aí? Boa leitura!
Antonio Cicero, renomado poeta brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras desde 2017, faleceu aos 79 anos após procedimento de eutanásia na Suíça. Em vida, Cicero foi uma influência marcante na carreira de sua irmã, a cantora Marina Lima, com quem colaborou em mais de 200 músicas. Admirado por muitos, sua morte gerou homenagens emocionadas de amigos e famosos nas redes sociais.
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