Se você sente dor o tempo todo, mesmo depois de um machucado ter cicatrizado, provavelmente está lidando com dor crônica. Diferente da dor aguda, que avisa quando algo está errado, a dor crônica persiste por mais de três meses e costuma atrapalhar tarefas simples.
Ela pode surgir sem um motivo óbvio, mas costuma estar ligada a lesões antigas, inflamações, problemas de postura ou condições como artrite e fibromialgia. O corpo acaba ficando em estado de alerta, enviando sinais de dor mesmo quando a causa inicial já desapareceu.
Entre as causas mais frequentes estão:
Identificar a origem ajuda a escolher o tratamento certo, então vale conversar com um médico ou fisioterapeuta para fazer um diagnóstico preciso.
Não existe solução mágica, mas combinar algumas práticas pode fazer muita diferença.
Movimente-se suavemente. Exercícios de baixa intensidade, como caminhada, natação ou yoga, mantêm os músculos ativos e reduzem a rigidez. Comece devagar e aumente o tempo conforme o corpo responder.
Cuide da postura. Passar horas na frente do computador ou do celular pode sobrecarregar a coluna. Ajuste a altura da tela, use apoio lombar e faça pausas curtas a cada hora para se alongar.
Aplicar calor ou frio. Compressas quentes aliviam a tensão muscular, enquanto gelo reduz inflamações recentes. Experimente 15 minutos, duas a três vezes ao dia, e veja o que funciona melhor para você.
Técnicas de respiração e relaxamento. Meditação guiada, respiração diafragmática ou atenção plena ajudam a baixar a tensão e a percepção da dor. Reserve alguns minutos antes de dormir para praticar.
Alimentação equilibrada. Alguns alimentos anti-inflamatórios – como peixe rico em ômega‑3, frutas vermelhas, castanhas e azeite – podem diminuir a inflamação geral. Evite excesso de açúcar e alimentos ultraprocessados.
Sono de qualidade. Dormir bem é essencial para a recuperação do corpo. Crie rotina: horário regular, ambiente escuro e sem telas antes de deitar.
Medicamentos e terapias. Analgésicos de venda livre podem ajudar, mas não substituem acompanhamento médico. Fisioterapia, acupuntura e terapia ocupacional são opções que costumam trazer alívio.
Rede de apoio. Conversar com amigos, familiares ou grupos de apoio diminui o isolamento. Compartilhar experiências ajuda a encontrar estratégias que funcionam para outras pessoas.
Combine essas dicas de forma realista. Não precisa mudar tudo de uma vez; adote uma prática nova a cada semana e observe como seu corpo reage.
Lembre‑se de que a dor crônica não desaparece da noite para o dia, mas pode ser controlada. Quando perceber melhora, celebre cada pequeno progresso – isso mantém a motivação.
Se a dor permanecer intensa ou impedir atividades básicas, procure ajuda especializada. O diagnóstico correto e um plano de tratamento individualizado são chave para retomar a vida sem limitações.
Fique de olho nos sinais do seu corpo, ajuste as estratégias conforme necessário e invista em hábitos saudáveis. Assim, você aumenta as chances de viver com menos dor e mais qualidade de vida.
Aos 27 anos, Carolina Arruda sofre há mais de 11 anos com a neuralgia do trigêmeo, considerada a 'pior dor do mundo'. A dor intensa e incapacitante atinge um lado do rosto e é desencadeada por atividades cotidianas. O novo plano de tratamento, liderado pelo Dr. Carlos Marcelo de Barros, envolve a implantação de neuroestimuladores no nervo trigêmeo para bloquear os sinais de dor para o cérebro.
Ver Mais
