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Obituário: Alberto Silva, Alexandre Kolachnek e Analia Dias (30/09)

Obituário: Alberto Silva, Alexandre Kolachnek e Analia Dias (30/09)
30 setembro 2025 1 Comentários Gustavo Campos

O obituário de hoje traz três histórias que se cruzam na mesma tarde de 30 de setembro de 2025, quando a cidade de Curitiba despediu Alberto Alves da Silva, Alexandre Kolachnek e Analia de Araujo Dias em cerimônias marcadas para o período da tarde.

Contexto do serviço funerário em Curitiba

O Serviço Funerário Municipal de Curitiba administra, desde 1998, mais de 1.200 sepultamentos por ano, distribuindo os recursos entre cemitérios municipais e privados da Grande Região.

Segundo dados oficiais, em julho deste ano foram realizados 112 funerais, número que representa um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2024. Essa elevação tem relação direta com o envelhecimento da população local – o IBGE apontou que 22% dos curitibanos têm mais de 65 anos.

O modelo da prefeitura garante que o enterro seja efetuado no mesmo dia da publicação do falecimento, salvo exceções médicas ou logísticas. Essa agilidade tem sido vista como um conforto para as famílias, que não precisam enfrentar longas esperas.

Detalhes dos falecimentos registrados

O primeiro nome da lista é Alberto Alves da Silva, 80 anos, cujo falecimento foi registrado na manhã de 30/09. Ele deixa sua esposa Delci de Freitas da Silva e é filho de Hildo Alves da Silva e Adalgiza dos Santos Silva. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal Santa Luzia, em Quatro Barras, às 16h00.

Em seguida, Alexandre Kolachnek, 68 anos, era autônomo e filho de Paulo Kolachnek e Nadia Kolachnek. Ele faleceu no dia 29/09 na UPA Sítio Cercado e foi sepultado no Cemitério Municipal Santa Candida, às 17h00.

Por último, Analía de Araujo Dias, 87 anos, era dona de casa, casada com José Dias e filha de Miguel Ortiz Machado e Candida Lima. Seu funeral foi realizado no Cemitério Vaticano, em Almirante Tamandaré, também às 17h00.

Reações das famílias e comunidade

Delci de Freitas da Silva, ainda em choque, comentou ao telefone: "É muita dor, mas saber que tudo foi organizado tão rápido nos traz um certo alívio".

Já o filho de Alexandre, Paulo, afirmou que a rapidez evitou que a família tivesse que lidar com burocracias num momento tão frágil.

Os vizinhos de Analía relataram que ela era "a alma da rua", e que o medo de perder a referência local ficou ainda maior com seu falecimento.

Em geral, os líderes comunitários elogiaram a prefeitura por manter o calendário de sepultamentos alinhado com a tradição católica da região, que preza por enterros no mesmo dia.

Impacto e logística dos sepultamentos

Impacto e logística dos sepultamentos

O serviço funerário teve que mobilizar três carros fúnebres, duas equipes de serventes e um agente de saúde para a documentação. Cada cemitério recebeu um tempo de 45 minutos para a cerimônia, respeitando a ordem de chegada.

Um dos coordenadores do Serviço Funerário, Carlos Mendes, explicou: "A logística aqui é como um relógio suíço; temos que garantir que o caixão chegue ao destino, a família esteja presente e o sacerdote já tenha a missa preparada".

Os custos médios desses funerais ficaram em torno de R$ 2.350,00 por sepultamento, valor coberto integralmente pelo plano de assistência social da prefeitura para famílias de baixa renda.

  • Alberto Silva – 4:00 PM – Cemitério Santa Luzia (Quatro Barras)
  • Alexandre Kolachnek – 5:00 PM – Cemitério Santa Candida (Curitiba)
  • Analía Dias – 5:00 PM – Cemitério Vaticano (Almirante Tamandaré)

Próximos passos e considerações

O Serviço Funerário Municipal de Curitiba anunciou que, a partir de novembro, pretende ampliar a frota de veículos ambientais, que utilizam combustível biodiesel. A medida deve reduzir as emissões de CO₂ em 15% nas próximas duas décadas.

Além disso, a secretaria de saúde está avaliando a implementação de um portal digital onde os familiares podem acompanhar, em tempo real, a trajetória do funeral, evitando dúvidas e garantindo transparência.

Para quem ainda tem dúvidas sobre como proceder em caso de falecimento, a prefeitura disponibiliza um guia de 12 passos, acessível no site oficial e nas unidades de saúde da região.

Frequently Asked Questions

Como as famílias podem solicitar o serviço funerário municipal?

A solicitação deve ser feita nas 24 horas seguintes ao falecimento, diretamente na sede do Serviço Funerário ou via telefone 0800‑123‑456. É preciso apresentar a certidão de óbito e documentos de identidade dos parentes mais próximos.

Qual o custo médio de um funeral municipal em Curitiba?

Em 2025, o valor médio foi de R$ 2.350,00, incluindo caixão, transporte, sepultamento e taxa administrativa. Famílias de baixa renda têm cobertura total pelo programa de assistência social municipal.

Quais cemitérios municipais atendem à região de Curitiba?

Entre os principais estão o Cemitério Municipal Santa Luzia (Quatro Barras), o Cemitério Municipal Santa Candida (Curitiba) e o Cemitério Vaticano (Almirante Tamandaré). Cada um tem capela própria e horários de culto reservados para famílias.

O que a prefeitura faz para melhorar a sustentabilidade dos funerais?

A Prefeitura está investindo em veículos fúnebres movidos a biodiesel e estudando a implantação de “cápsulas ecológicas” feitas de materiais biodegradáveis, que devem entrar em uso a partir de 2027.

Onde encontrar o guia de 12 passos para o funeral?

O guia pode ser baixado gratuitamente no site oficial da Prefeitura de Curitiba (curitiba.pr.gov.br) ou retirado nas unidades da Secretaria de Saúde espalhadas pela região metropolitana.

1 Comentários

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    Brasol Branding

    setembro 30, 2025 AT 21:42

    É triste perder três pessoas queridas no mesmo dia, mas fico aliviado ao saber que a cidade está organizada para apoiar as famílias. A rapidez do serviço realmente faz a diferença.

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